Qual é a diferença entre área de stub e NSSA?

No contexto do OSPF (Open Shortest Path First), áreas stub e NSSA (Not-So-Stubby Area) são dois tipos de áreas que possuem características e finalidades específicas dentro do domínio de roteamento OSPF. Vamos explorar as principais diferenças entre áreas de stub e NSSA:

Área de esboço:

1. Informações de rota:

  • Informações de roteamento limitadas: Em uma área stub, os roteadores dentro da área recebem um conjunto reduzido de informações de roteamento em comparação com áreas OSPF padrão. Especificamente, eles não recebem rotas externas (rotas de outros Sistemas Autônomos).

2. Função do ABR (Roteador de Fronteira de Área):

  • Filtragem ABR: O ABR conectado à área de stub filtra rotas externas antes de anunciar informações na área de stub. Isso simplifica a tabela de roteamento dentro da área de stub.

3. LSAs (anúncios de estado de link):

  • LSAs tipo 3: as áreas de stub contêm LSAs tipo 3 (LSAs de resumo), mas não possuem LSAs tipo 5 (LSAs externos).

4. Roteamento para redes externas:

  • Rota padrão: em vez de rotas externas, os roteadores dentro de uma área de stub são normalmente configurados para usar uma rota padrão para alcançar redes externas.

NSSA (área não tão atarracada):

1. Informações de rota:

  • Informações de roteamento limitadas: semelhante às áreas de stub, o NSSA também limita as informações de roteamento dentro da área, excluindo LSAs Tipo 5 (LSAs externos).

2. Função ABR:

  • ABR com Tratamento Especial: O ABR conectado ao NSSA realiza tratamento especial de rotas externas. Em vez de bloqueá-los totalmente, ele converte LSAs Tipo 7 (LSAs de resumo ASBR) em LSAs Tipo 5 no ABR.

3. LSAs:

  • LSAs Tipo 7: NSSAs contêm LSAs Tipo 7 originados de ASBRs (Autonomous System Boundary Routers) dentro do NSSA.

4. Roteamento para redes externas:

  • Rota padrão ou rotas específicas: Semelhante às áreas de stub, os NSSAs geralmente usam uma rota padrão para acessar redes externas. Alternativamente, rotas específicas podem ser configuradas.

Aspectos comuns:

1. Simplificação da tabela de roteamento:

  • Tanto as áreas stub quanto os NSSAs visam simplificar as tabelas de roteamento dentro do domínio OSPF, limitando a quantidade de informações de roteamento externo.

2. Uso de rota padrão:

  • Tanto as áreas stub quanto os NSSAs geralmente usam uma rota padrão para acessar redes externas, promovendo uma tabela de roteamento mais concisa.

3. Escalabilidade:

  • Ambos os tipos de área contribuem para a escalabilidade do OSPF, reduzindo a quantidade de informações de roteamento propagadas pela rede.

Resumo:

Em resumo, embora tanto as áreas stub quanto os NSSAs limitem as informações de roteamento externo e contribuam para a simplificação das tabelas de roteamento, os NSSAs têm uma característica única de permitir o tratamento especial de rotas externas através do uso de LSAs Tipo 7 e da conversão para LSAs Tipo 5. na ABR.

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